domingo, 17 de maio de 2020

Isla Margarita e Los Roques - Venezuela

Fui conhecer Isla Margarita na Venezuela por ficar numa área caribenha e tinha ouvido relatos de que a ilha era bem bonita. Mesmo apesar da crise que a Venezuela vem enfrentando, fui conferir pessoalmente como está a situação deste País. A falta de abastecimento do comércio tornou vários bairros abandonados. Com relação ao turismo, apesar de ter diminuído bastante, ainda havia alguns nos locais mais famosos.
A primeira praia q visitei é a praia de Yaque, onde tinha um pessoal praticando windsurf e surf a vela. Essa praia fica atrás do aeroporto e é considerada uma das melhores pra se visitar.
Resolvi alugar um carro pra conhecer melhor a isla margarita, pois só iria ficar apenas 4 dias, os ônibus coletivos tem horário ruim e não passa por todas as praias, sem contar q a ilha é bastante extensa.
Escolhi um pegeot belindra por U$37 ao dia. Não me pediram nenhum documento, por exemplo habilitação, apenas me pediram um caução de U$150. O que me impressionou é que enchi todo o tanque de combustível por apenas 3 centavos de reais. Ou seja a gasolina é de graça.
Devido à crise, mesmo em época de alta temporada é difícil encontrar restaurantes na maioria das praias. Só nos fds q são montados alguns quiosques vendendo peixe frito. Esse deve ser um dos motivos que praticamente há muito poucos turistas nessa ilha.
A maioria dos hotéis beirando as praias estão abandonados por anos, tem vilarejos inteiros vazios, muitas das praias foram tomadas por pescadores. Como os mercados estão com restrição e pouca mercadoria, então a população está sobrevivendo por meio de uma pesca predatória por meio de redes pra todo lado. Segundo um relato de um dos pescadores, ele me disse q já está ficando ruim de pegar peixe,  porque estava tendo uma correnteza marítima, que deslocavam os peixes, espero q seja isso e não devido a essa pescaria sem controle.
No final da tarde parei pra comer um marmitex numa das praias. Qdo escureceu uns 4 policiais aproveitaram q eu estava sozinho pra me exigir propina. Fizeram a vistoria na minhas coisas e no carro, mesmo não encontrando nada ilícito, falaram q iriam me levar pra delegacia. Concordei em ir. Alguns minutos depois um dos policiais veio me falar pra eu dar uma grana a eles pra não me levarem pra delegacia. Eu ofereci U$40, mas me exigiram U$80. Já li relatos da policia Venezuelana, revistar turista e encontrar uma razoável quantidade de dinheiro e depois mata-lo pra ficar com a grana.
Por meio de um mapa turístico consegui visitar praticamente todas as praias de islã margarita. É fundamental abastecer de comida, pois nem sempre é fácil encontrar um restaurante na ilha.
Achei a Isla del Coche bem simples, com uma praia normal. Os caiçaras te insistem em fazer um passeio de barco pra tirar fotos dentro da água. Vi uma amostragem do álbum de fotos e a maioria era de casais embaixo da água se beijando, ou então com uns peixinhos atraídos por migalhas de pães. A parte mais legal da ilha foi ver a concentração de pássaros na ponta da ilha.
Uma senhora ficou revoltada por ter visto me cobrarem 8x a mais o valor da passagem porque eu era estrangeiro.
Nao é necessário trocar os dólares, todo o comércio e os hotéis aceitam normalmente, com excessão do ônibus coletivo, que custa 1.500 bolívares, ou 10 centavos de reais. Neste caso vc teria que ter um pouco de dinheiro venezuelano.
Janeiro é época de inverno, devido às chuvas, mas tem chovido quase nada e feito um calor intenso. A vegetação predominante na ilha é de cactus. O perigo é quando um deles morrem e seus espinhos caem e se espalham no chão. Os espinhos são grandes e duros, chegam a travessar a solar e  fincar o pé. É um aglomerado de espinho que tem um formato de flor, cujas pétalas são todas de espinhos. Eles costumam ficar espalhados pelo caminho, e podem furar pneus, no meu caso varou a sola do meu chinelo e furou meu pé.
Um dos passeios mais legais q fiz com o carro foi o percurso de El Saco até Punta del Tigre. O trajeto é beirando uma belíssima costeira no mar, parecendo uma chapada, com formações rochosas exóticas moldadas pelas ondas.
Ter alugado o carro deu uma sensação de liberdade incrível, consegui me aventurar bastante, apesar de que praticamente nao mergulhei pq estava ventando muito e formando muitas ondas. O mar nesta região não me pareceu limpo.
Depois de ter conhecido bastante a islã margarita, peguei o vôo de Maiquetia pra Los Roques, fiquei impressionado com tanta beleza dos corais de cima no avião. Os recifes de corais com as águas cristalinas do caribe tornou o cenário simplesmente um espetáculo. Foi incrível ver tanta beleza concentrada. As paisagens me surpreenderam!
A taxa de entrada de Los Roques em fevereiro de 2020 está U$30. Não reservei nada, mas ao chegar ao aeroporto, sempre tem alguém para indicar uma pousada.
Como cheguei de tarde, acabei fazendo um mergulho de snorkel bem próximo, atrás do aeroporto. Consegui ter uma idéia da fauna que iria explorar nas ilhas mais distantes.
Os aviões são bem pequenos, cada passageiro tem direito a apenas 10kg de bagagem incluído na passagem. O q passar disso será cobrado um excesso.
No final da tarde subi os mirantes pra curtir o pôr do Sol.
Dia seguinte fui conhecer o Cayo El Água, q é um dos passeios bastante famoso. Fizemos uma parada numa ilha que protegem e fazem criação das tartarugas marinhas. Foi bem interessante, o desenvolvimento delas é em caixa da agua e depois que alcançam um certo tamanho são soltos no mar.
O passeio geralmente sai as 9:30h e retorna 17h. Como na maioria das ilhas não tem nenhuma infraestrutura, então vc precisará levar toda sua alimentação, bebida, guarda-sol, cadeira, etc.
As ilhas não são grandes, normalmente vc consegue percorrer tudo em poucas horas. A parte que eu acho mais legal são os snorkels em volta da ilha, conhecer a fauna e a flora marítima do local, principalmente porque vc está numa das regiões mais preservadas do caribe.
Los roques é considerado uma das melhores regiões turísticas da Venezuela, principalmente para casais que querem descansar e curtir as belas paisagens. Mas para quem vai em busca de aventuras, então é imprescindível levar uma mascara e snorkel pra explorar os seus encantos.
Chegando em Los Roques na Venezuela, fui logo fazer um levantamento dos passeios na região. Todos os barcos saem do mesmo local e o valor é tabelado, então não precisa perder tempo fazendo cotação. A única preocupação seria verificar quais dos barcos já fechou uma turma para algum passeio, visto que o turismo está bastante escasso. Já nos fds será bem mais fácil ter turistas venezuelanos para fechar vários passeios. Todas as vezes que fazia os passeios perguntava ao condutor do barco onde ficavam os melhores lugares pra fazer snorkel. Isso era fundamental pra minha diversão, pois o mar nestas ilhas seriam como selvas marítimas e não podia deixar de registrar toda a beleza submersa formado pelos corais e inúmeros peixes.Uma das partes mais legais do passeio foi a companhia dos golfinhos. Eles sempre fazem um show a parte, que realmente encanta qquer pessoa. Depois paramos num lugar que eles batizaram como piscina, pois é um banco de areia no meio do caribe que deixa o mar raso e com as águas azul-turquesa.
Depois no dia seguinte fui para um mini tour para conhecer as ilhas de Robenski e Crasqui. Que tinham praias uma mais bonita que a outra. Percebi que os caiçaras matam essas enormes conchas, acumulando centenas deles empilhando fora da agua. Acredito que seria para os turistas não furarem seus pés pisando em cima delas. Confesso que fiquei com muita dó de ve-las empilhadas aos montes, deixando sua carcaça apodrecer ao sol. Fiz um dos snorkels mais legais nesta área. Um imenso cardume de peixinhos rodeava a costeira da ilha por quilômetros. Formava um cenário espetacular. Com a presença constante desse imenso cardume atraia várias enormes barracudas, Outros cardumes de peixes grandes apareciam pra fazer suas refeições com os inúmeros peixinhos.
No dia seguinte fui para o Cayo de Sebastopol, é uma pequena ilha mais voltada para quem gosta de fazer snorkel, pois praticamente não há praia para montar guarda-sol. Por conta disso não é tão visitada quanto as outras e tb é uma das ilhas mais distantes.
Em cayo Vapor, acompanhei os pescadores na caça de arpão.
Aproveitei o finalzinho do dia pra ver o pôr do Sol na praia de Gran Roque, onde fica o centro e as pousadas. Do complexo de ilhas de Los Roques é a única ilha onde se hospedam os turistas.
No dia seguinte fiz 2 mergulhos de cilindro bem próximo de Gran Roque. Atrás dos mirantes onde fui contemplar o pôr do Sol.Os mergulhos foram muito bonitos, nessa parte já é considerado mar aberto. Os mergulhos terminaram por volta das 13h.
Na parte da tarde aproveitei pra conhecer a ilha de Franciski. Esta ilha é próximo de Gran Roque e não precisa agendar os passeios, vc poderá ir nela a hora que quiser.
Franciski e Madriski são as ilhas mais frequentadas por serem as mais próximas de Gran Roque e por não necessitarem de agendamento para sua visita. Suas praias de areias brancas e aguas azul-turquesa são tão surpreendentes quanto as das outras ilhas
Fiquei muito satisfeito por ter conhecido esse paraíso caribenho venezuelano. Foi tudo perfeito em Los Roques, a fauna marinha desse lugar é impressionante. A vista de cima dos recifes de corais é tão bonita quanto por baixo. É um lugar mágico, uma experiência única que vale a pena ser vivido. 



 

Ilhas Fiji

Consegui uma temporada de 10 dias nas Ilhas Fiji. Iniciei me hospedando no Hostel Bamboo, próximo do aeroporto. De lá consegui agendar o ônibus para o cais onde sai a lancha para as ilhas.
O mar e o visual são incríveis, muito bonito. Esse circuito das ilhas faz a fama das Ilhas Fiji. Realmente são várias ilhas paradisíacas, onde servem saborosas refeições. Quando se reserva a hospedagem, já está incluso as 3 refeições, café da manhã, almoço e janta.
Existem inúmeras ilhas, na maior parte delas o acesso é somente para hóspedes das pousadas. Não é possível ficar na ilha sem estar hospedado. Para conhecer todas as ilhas seria preciso várias semanas.
O turismo nas ilhas Fiji é significativo, especialmente em regiões como Nadi, a Costa dos Corais, a ilha Denarau e as Ilhas Mamanuca. 
Fiji é um arquipélago de cerca de 322 ilhas dispostas em forma de ferradura: são pontilhadas por inúmeros atóis de coral e banhadas pelo mar de Koro. Destas ilhas, apenas 106 são permanentemente habitadas. As praias brancas e o mar cristalino são o cenário perfeito para férias relaxantes, mas também oferecem diferentes possibilidades de diversão para os viajantes mais aventureiros. E você também pode desfrutar do clima: tropical em todo o arquipélago, um dos mais agradáveis do Pacífico.
Na ilha de Kuata só há uma acomodação, o Barefoot Kuata island. A estância está localizada no extremo norte da ilha ao longo de uma bela praia de areia, um mar riquíssimo em corais e possui a ilha de Wayasewa em frente dela.
Me hospedei na ilha chamada Naqalia, tem belos visuais em suas costeira. Tem uma trilha onde acessa uma bela vista panorâmica da ilha.
Os barcos passam 2 vezes por dia. Pode-se agendar e acertar a hospedagem durante o trajeto até a ilha desejada. Mas se for em época de alta temporada, então é bom reservar com antecedência. O povo de Fiji é , sem dúvidas, uma das atrações deste destino. Eles são acolhedores e ao mesmo tempo descontraídos. Os visitantes são constantemente envolvidos no ritmo de vida cheios de tradições e cultura.
Depois me hospedei na ilha Manta Ray Resort. Tem uma belíssima praia com suas águas cristalinas. É possível ver inúmeros corais próximos a praia, com a máscara e snorkel.
Depois fui ao Blue Lagoon Resort. Pela manhã fiz um mergulho de snorkel junto com as raias mantas. Simplesmente sensacional. Elas costumam ficar nesse local em torno das 7h da manhã.
No outro dia fui ao White Sandy Resort. Tem um belíssimo recife de coral em frente à Praia.  Tem uma trilha que leva a um belíssimo mirante da ilha
Por recomendação da minha amiga Diana, fui mergulhar em Savusavu. Tinham belos corais e muitos peixes coloridos. A parte mais legal foi ter encontrado um cardume de tubarões martelos. Também tinha um cardume de barracudas.
Savusavu está localizado na ilha de Vanua Levu, no norte de Fiji. Savusavu e seus arredores tem uma grande quantidade de terras livres, muitas delas usadas como plantações de coco. Cada vez mais, essas terras são subdivididas e vendidas, geralmente para expatriados que buscam uma aposentadoria ou casa de férias. Como resultado, Savusavu agora abriga uma pequena mas significativa comunidade de americanos, australianos, neozelandeses e europeus, que ajudou a impulsionar seu desenvolvimento econômico.
Apesar de as Ilhas Fiji ficar bem distante do Brasil, valeu a pena pelas belas paisagens e as ilhas com seus recifes de corais bem preservados. As ilhas ficam na altura na linha do equador, portanto faz bastante calor. Fica há 3 horas de vôo da Nova Zelândia. Fiquei surpreendido com tanta beleza.
Antes de voltar pra casa passei um dia em  Auckland em Nova Zelândia e aproveitei para conhecer o mirante visto da Torre. Tem 328 metros de altura e constitui a estrutura mais alta do Hemisfério Sul e uma das torres mais altas da atualidade.
Voltei pra casa muito satisfeito por ter conhecido tanta beleza incrível e culturas diferentes. Foi um longo vôo de volta, mas cada dia vivido nessa minha temporada nesses países se eternizará e deixará saudades.

quarta-feira, 15 de abril de 2020

Nova Zelândia



Resolvi conhecer Nova Zelândia, um lugar famoso por ser cenário de tantos filmes devido às suas belezas naturais, como lindas montanhas, praias, rios e cachoeiras.
Cheguei num domingo em Auckland e a primeira coisa foi procurar um lugar para alugar um carro, pois tinha lido relatos de que as Agências de Turismos não chegam na maioria dos lugares turísticos. Escolhi um carro econômico e que eu pudesse dormir dentro dele em caso de emergência.
Dirigir na mão inglesa é bastante complicado no início. A sorte é que consegui alugar o carro no domingo, onde o trânsito costuma ser bem mais tranquilo. Então pude treinar bastante com menor risco de acidente. Um dos perigos é que vc perde a dimensão do carro, então precisa ter bastante cuidado nas curvas e ultrapassagens.
Alugar o carro em que eu pude dormir dentro ajudou a economizar com hospedagens e também a economizar tempo, pois não precisava voltar à Cidade para dormir, assim consegui visitar muitos lugares dentro de 1 mês. Muito dos banheiros dos parques tem chuveiro e a água dizem que é potável. Como levei meu fogareiro, então minha casinha ambulante estava praticamente completa.
Em 21 dias rodei 5.768km e o aluguel do carro me custou U$1.060, incluindo uma multa de U$315 por excesso de velocidade. Tirei no Brasil uma permissão internacional para dirigir no exterior. É só ir no detran pagar a taxa e pedir. A maioria dos turistas alugam motor home, a desvantagem é que este tipo de automóvel só pode pernoitar em lugares específicos, como campings.
Fui até Paihia, que é a principal Cidade turística da Baía das Ilhas, no extremo norte da Ilha Norte da Nova Zelândia.  Depois fui para Cabo Reinga, que é o extremo noroeste da península de Aupouri, no extremo norte da llha Norte de Nova Zelândia.
Há um lugar onde é possível fazer uma piscina de água quente, o lugar chama-se Hot Water Beach. Águas minerais naturalmente aquecidas borbulham das profundezas da terra. São fontes termais de uma área vulcânica.
Depois fui para Whitianga, que é uma Cidade na Península de Coromandel, na região de Waikato, na Ilha Norte da Nova Zelândia. Fui visitar Cathedral Cove, que é uma rara formação rochosa na praia fazendo um imenso túnel, com a passarela de areia. O visual é um espetáculo!
Fui para a Cathedral Cove que é um arco enorme de pedra que mais parece um túnel que liga as duas enseadas. A água do mar é gelada mesmo no verão, mas dá para encarar se estiver calor. No final da Cathedral Cove, há um grande pináculo de pedra, chamado de “The Hoho”, que foi esculpido pela força do vento e da água ao longo de milhares de anos.
Depois fui para Hobbiton Movie Set, onde serviu de cenário para o filme Senhor dos Anéis. Todo o processo de construção durou 2 anos. As filmagens da Trilogia Senhor dos Anéis tiveram início em dezembro de 1999 e continuaram por 3 meses. As filmagens da Trilogia O Hobbit começaram em outubro de 2011 e levaram apenas 12 dias. Hoje é feito manutenções diárias no local para manter a magia viva. A arquitetura é riquíssima em detalhes. Gostei muito de fazer essa visita!
Depois fui para as cavernas de Waitomo, onde os insetos Glowworms fazem parecer um céu estrelado dentro da caverna. Os passeios são todos agendados, tem horário marcado, portanto, às vezes é preciso esperar com paciência. Tem umas cavernas com muitas formações bonitas de estalactites e estalagmites. As cavernas foram formadas por correntes subterrâneas passando pelo calcário macio durante milhares de anos. Muitas possuem estalactites incríveis crescendo do teto e estalagmites crescendo do chão, cones pontudos de rocha em camadas formados durante séculos pelo gotejamento de água.
Depois fui para Tauranga conhecer o monte manganui. As trilhas não são longas, o acesso é fácil, mas o topo tem uma bela vista panorâmica da Cidade e do litoral.
Depois fui para White Island onde fica um vulcão ativo, situado numa ilha a 48 km da costa leste da Ilha Norte da Nova Zelândia. O cheiro de enxofre é bastante forte, então é recomendável usarmos máscara durante a caminhada. Por ser um vulcão ativo, é comum sermos atingidos por pedras que são cuspidas pela erupção, então é obrigatório o uso de capacete.
Fui conhecer o Parque Nacional Nelson Lakes. A lagoa Blue Lake, que é considerado o lago com as águas mais claras do mundo. A visibilidade dentro da água chega a ser de até 80 m. Ela é muito frequentada pelos pescadores e trilheiros.
Depois fui para Rotorua que é conhecida por estar localizada numa área de muita actividade geo-termal. Tem muitos geysers, fumarolas, nascentes termais de água quente e lagoas da lama quente, localizadas praticamente dentro da cidade.  A cidade tem um odor característico por causa da grande concentração de enxofre por conta do vulcão, que segundo alguns nativos ainda está em atividade.
Depois fui para Rainbow Mountain ainda em Rotorua. A maioria das trilhas que fiz baixei do wikiloc. É uma excelente ferramenta pra quem quer fazer as trilhas de forma autônoma. Eu abro as trilhas com o aplicativo GPX- viewer.
Depois fui para o Waimangu Volcanic Valley, o qual surgiu após a erupção do vulcão Tarawera, na Ilha Norte da Nova Zelândia. Waimangu é uma palavra em língua maori que significa "água negra". Esse nome vem da água que foi lançada pelo gêiser Waimangu, que estava preto de lama e pedras. Na visitação inclui um serviço de ônibus de cortesia que percorre a estrada de cascalho privada através do vale entre o centro de visitantes e o Lago Rotomahana e um cruzeiro de barco no Lago Rotomahana. O ônibus opera parando em três pontos, onde a estrada de cascalho se cruza com a pista de caminhada pelo vale. Ele fornece uma programação de nove viagens de ida e volta por dia - acesso ilimitado e ele está incluído na taxa de inscrição.
Depois fui para Taipo visitar Huka Falls, a coloração e força da água que desce pela corredeira de Huka Falls  impressiona os turistas, que observam do mirante os mais de 220 mil litros de água que passam a cada segundo. Esse é o rio mais extenso da Nova Zelândia.
Depois fui ao Tongariro National Park. Tem uma das trilhas mais procuradas da Nova Zelândia. É uma região com 3 vulcões ativos. A última erupção do Mount Tongariro aconteceu em agosto de 2012. Porém, isso não impede que as pessoas esquiem por suas encostas e escalem até as crateras. Há um sistema de monitoramento que avisa sobre as erupções com antecedência. A travessia dura o dia todo, mas como a minha idéia era fazer  um bate-volta, então tive que acordar bem cedo e caminhar rápido para que eu não faça a volta no escuro. Não é necessária a contratação de guias para realizar o trajeto, porém, caso se sinta inseguro, não deixe de adquirir um passeio para fazer a subida com mais tranquilidade. O custo do tour de um dia é de, em média, NZD 200. O percurso na neve é muito bonito. Em algumas subidas senti a falta do crampon, que é o solado de 12 pontas para não escorregar no gelo. Mas tomando bastante cuidado, consegui concluir. É uma região muito bonita que inclusive serviu de cenário para vários episódios da trilogia Senhor dos Anéis.
Depois fui pegar a balsa para travessar para a Ilha Sul, cuja Cidade principal chama-se Christchurch. A balsa é bem grande, tinha vários andares. A primeira Cidade da Ilha Sul que conheci foi Picton. Aproveitei que levantei cedo para conhecer a Cidade portuária e fazer algumas trilhas na região.
Depois fui conhecer o Abel Tasman Park. Tem uma famosa travessia que geralmente o pessoal faz em 3 dias. Outra opção seria fazer o percurso de barco.
Meu esquema era sempre fazer bate-volta, pois não levei barraca e tb não tinha como pegar uma condução no final da trilha para voltar até o carro. Então costumava dormir cedo, acordar cedo e aproveitar ao máximo o dia.
Depois fui a Punakaiki conhecer o Pancake rocks onde as rochas da costeira tem uns formatos exóticos pela ação da erosão e da água.
Praticamente nenhum parque cobra taxa de entrada. A cultura de preservação é muito grande e as trilhas são bem demarcadas.
Meu próximo destino foi Arthur Pass. Apesar do mal tempo, fiz belíssimas trilhas nas montanhas. A chuva me atrapalhou bastante, mas consegui percorrer boa parte.
Depois  fui para Franz Josef Glacier, que é um glaciar de vale situado no Parque Nacional Westland na costa ocidental da Ilha Sul da Nova Zelândia. Atualmente o glaciar possui 12 km de comprimento e termina a 19 km do Mar da Tasmânia.
Depois fui para o Lago Matheson, que fica próximo a geleira Fox, dependendo do horário do dia, ele reflete as imagens das montanhas. As águas do Lake Matheson são marrom escuro, então, em um dia calmo, criam um espelho ideal.
Depois fui ao Glaciar Fox. Os glaciares estão entre os mais fáceis de serem visitados em todo o mundo e são passeios imperdíveis para quem está na Nova Zelândia. As duas galerias são alimentadas pelos Alpes do Sul e se encontram com uma densa floresta temperada localizada a apenas 300 metros do mar. Em um mesmo dia, as geleiras se movimentam até quatro metros e, com um pouco de sorte, será possível ouvir o barulho do gelo em deslocamento. 
Visitei o lago Wānaka é o quarto maior lago da Nova Zelândia. O cenário é muito bonito com os alpes nevados bordeando o lago.
Depois fui para o Rob Roy Glacier, que é uma pequena geleira suspensa nos alpes da Ilha Sul. Está localizado no Parque Nacional Mount Aspiring. As geleiras estão ativas. No mirante, você pode ver e ouvir as avalanches e outros sinais de movimento. Cachoeiras espetaculares contornam os penhascos. A caminhada até o mirante é uma subida, mas a inclinação é gradual.
Depois fui para Glenorchy e fiz um belíssimo percurso no topo do Mount Alfred. A vista panorâmica do rio e das montanhas foi surpreendente. Uma caminhada muito bonita. A  trilha tem 9,3 quilômetros , é classificada como difícil, mas a recompensa de caminha sobre seu topo foi sensacional.
Depois fui para Routeburn track, ela tem uma trilha de 32 km, o qual geralmente é concluída iniciando-se no lado de Queenstown, no sul dos Alpes, no extremo norte do lago Wakatipu, e terminando no lado de Te Anau. É um percurso imperdível, as paisagens são incríveis.
Com montanha nevadas, vales enormes, cachoeiras e lagos que parecem joia, a trilha liga o Mount Aspiring National Parkao Fiordland National Park. O ponto mais alto da trilha fica a 1255 m acima do nível do mar. A longa subida até o Harris Saddle, o ponto mais alto da trilha, vale a pena. O belo Lago Harris recepciona você com águas que, dependendo do clima, são azul marinho ou cinza. A área tem muitos outros pequenos lagos escondidos em seus recantos.
Depois fui para Te Anau onde tem o maior lago da Ilha Sul.
Milford Sound é de tirar o fôlego em qualquer estação. As falésias do fiorde surgem verticalmente das águas escuras, os picos da montanha arranham os céus e as cachoeiras caem em cascata, algumas tão altas que chegam a 1000 metros. 
A maioria dos passeios em Milford Sound inclui cruzeiros, mas há várias outras atividades, incluindo trilha, caiaque e até mergulho .
Tive muita sorte de pegar tempo bom. Milford Sound é o lugar mais chuvoso da Nova Zelândia e um dos lugares mais chuvosos do mundo! chove em média 182 dias por ano. Os dois meses mais chuvosos são dezembro e janeiro, durante o verão da Nova Zelândia! Esse é um dos melhores lugares turísticos da Nova Zelândia. O Cruzeiro faz um percurso com paisagens encantadoras.
Depois fui para o Lake Marian que  é um lago alpino no extremo sul das Montanhas Darran, no Parque Nacional Fiordland, na Ilha Sul da Nova Zelândia. O lago é rodeado pelas montanhas nevadas com alturas de 2000m. A trilha leva em torno de 3h.
Depois visitei Lake Mirror , que é um conjunto de lagos que costumam refletir as montanhas nevadas quando o tempo ajuda.
Resolvi conhecer a trilha de Key Summit, que é uma caminhada fácil e extraordinária a partir da Milford Road. O cenário é impressionante!
Depois fui para Nugget Point que é um dos centros turísticos mais visitado da costa de Otago. Existe um farol que avisa os navios da presença de pequenos ilhéus rochosos. O farol está a 76 metros acima no nível médio do mar. O farol foi construído em 1869 e ainda está em operação. O nome do farol deriva-se das rochas, que o cercam e que lembram pepitas de ouro imersas no oceano na cor e na aparência, durante o pôr do sol e do amanhecer. O lugar é lar de muitas aves marinhas, incluindo pinguins, patos de pés azuis. Tb é possível avistar golfinhos, orcas e baleias.
Depois fui para o Tunnel Beach um belo local, que possui falésias de arenito esculpidas no mar, arcos de pedra e cavernas.
Depois fui conhecer a região do Mount Cook que é a mais alta montanha da Nova Zelândia. É um destino popular entre turistas, é também um destino favorito para os montanhistas. Ela tem 3.724m de altura. No centro turístico vc consegue um mapa das trilhas da região. Mas eu já tinha a maioria das trilhas baixadas do wikiloc, que é uma segurança bem maior para não se perder. Neste centro turístico também é comum agendar um vôo de helicóptero sobre as montanhas.
Depois fui para o Tasman Lake que é um lago proglacial formado pelo recente retiro da geleira Tasman na ilha sul da Nova Zelândia. No início dos anos 70, havia várias pequenas lagoas de água de derretimento na geleira Tasman. Em 1990, essas lagoas haviam se fundido no lago Tasman. O lago Tasman acelerou a retirada da geleira Tasman.
Depois fui para outro lugar turístico chamado de kea point
Depois fui para o Tasman Glacier que é a maior geleira da Nova Zelândia e uma das várias geleiras grandes que fluem para o sul e leste em direção à Bacia Mackenzie a partir dos Alpes do Sul na Ilha Sul da Nova Zelândia. 
Depois fui para o Hooker Valley , que é um dos passeios mais populares e frequentados no Parque Nacional Mount Cook. Atravessa o Hooker Valley ao longo do rio Hooker à sombra do Monte Cook. Esta trilha permite que veja algumas das paisagens mais bonitas dos Alpes do Sul, sendo uma das melhores excursões para se fazer em um dia.
Depois iniciei o dia indo para o Muller Hut, que é um abrigo localizado dentro do Parque Nacional de Mount Cook. Mueller Hut é um dos destinos mais espetaculares para uma caminhada de um dia no Parque Nacional  Mount Cook. Chegar à cabana não é uma simples caminhada no parque, exigindo uma subida de mais de mil metros de altura em pouco mais de cinco quilômetros.
Depois fui para o Lago Tekapo, localizado no centro da Ilha Sul e parte da região de Mackenzie, é famoso pelo intenso azul turquesa que toma conta da água e pelas lavandas em tons de lilás que compõem a moldura da paisagem junto aos Alpes do Sul. Além da coloração do lago e da bela vegetação, o céu também é destaque nessa região, onde a visibilidade durante a noite permite observar a imensidão de estrelas intensamente luminosas. O local é tão bom para observação astronômica que faz parte da única Reserva Internacional de Céu Escuro da Nova Zelândia, considerada também a maior do mundo. São mais de 4300 km² que compõem a Aoraki Mackenzie International Dark Sky Reserve, da qual também faz parte a região do Mount Cook. O Lago Tekapo, com mais de 83 km² de área, é especialmente interessante para quem deseja ser presenteado com belas imagens.
Fui ao Centro Internacional Antártico de Christchurch e acabei experimentando como são os tipos de veículos que eles usam na região antártica. Uma espécie de tanque a prova de qualquer terreno. Muito rústico, mas muito valente!
Pra quem quiser ver a edição das filmagens dessa viagem, estou deixando abaixo na ordem.





domingo, 12 de janeiro de 2020

Austrália


Fiquei 33 dias na Austrália. Iniciei a minha viagem em junho na Cidade de Cairns em Queensland, pois meu grande objetivo era conhecer a Enorme Barreira de Corais. Este é o melhor local de acesso e fechar os pacotes de mergulhos, pois está próximo dos melhores recifes de corais.
  Como tirei um dia inteiro pra cotar as agências de mergulhos, então sobrou tempo pra visitar alguns lugares como o Aquário da Cidade.
Há uma infinidade de lugares para mergulhar, no entanto o lugar principal chama-se Osprey Reef, o qual só uma empresa no momento está autorizada a chegar no local, que é a Mike Ball. Esse recife fica bastante distante, é preciso travessar um mar bastante agitado para alcançar esse lugar. Tem que se fechar o mínimo de 4 dias num cruzeiro para conseguir fazer os mergulhos com tranquilidade. Nesse tempo vc tem direito a 14 mergulhos durante esse percurso.
Sempre viajei sem reservas, mas procuro escolher as épocas fora de alta temporada para não correr o risco de ficar sem hospedagem ou sem fazer os melhores passeios. Essa experiência tem dado certo, ou então estou tendo sorte demais!
A agência que escolhi foi a Mike Ball Expeditions, pois é a única que tem o alvará para mergulhar em Osprey Reef, onde é considerado um dos melhores lugares do mundo pra se mergulhar. Quem quiser saber sobre valores, é só procurar o site deles na internet, pois o preço que paguei certamente está desatualizado.
Fiz uma visita ao Aquário de Cairns, onde tive a idéia do que encontraria em seus recifes, tem inúmeras espécies de crustáceos, répteis e peixes exóticos e uma arquitetura futurística com belos aquários.
No final da tarde me reuni com o grupo que embarcaria para a expedição de mergulhos em Osprey Reef e partimos para o Cruzeiro que nos levaríamos.
O primeiro lugar que mergulhei foi em Summer Bay em Ribbon Reef. Faziamos em torno de 4 mergulhos por dia, mas se houvesse um noturno, então eram 5 mergulhos. Enfrentar as aguas geladas era quase uma maratona pra mim, mas valeu cada mergulho.
Não é fácil ir a Osprey Reef, pois pegamos um longo trecho de mar aberto, que dependendo das condições climáticas não seria permitida a ida. Mas graças a Deus o tempo ajudou desta vez e conseguimos chegar. O cruzeiro balançou muito por causa das marolas. É normal passar mal e vomitar bastante, mas com o tempo vai se adaptando às marolas.
Como fizemos vários mergulhos seguidos, recomendo proteger bem os pés das nadadeiras para que não fiquem em carne viva, pois mesmo usando botas de neoprene a agua salgada vai corroendo a pele com o atrito por causa das nadadeiras. Não corra o risco de não poder mergulhar nesse precioso lugar.
Outra dica, não tente usar o drone para tentar filmar os recifes de cima, pois o local venta muito e o risco de perde-lo é muito alto.
Outra dica, recomendo ter o curso nitrox para que possa ficar mais tempo embaixo da água.
Nos meses entre junho a agosto é possível avistar as baleias minks nessa região. Mas infelizmente no meu caso nao tive esse privilégio.
Com relação aos pacotes de mergulhos há 3 opções, uma de 3 dias de mergulhos, outra de 4 e outra de 7 dias. Fechei o de 4 dias, q me deu direito a 14 mergulhos, dos quais fiz 13, incluindo 2 mergulhos noturnos.
No primeiro mergulho da manhã deste dia encontramos um natiloide, que é uma espécie de molusco pré histórico.  Podem ser encontrados numa profundidade de até 500m. É comum encontra-los no leste do oceano índico.
Finalmente chegamos em Osprey Reef, as marolas ajudou e passamos a madrugada inteira a todo vapor rumo a esse requisitadíssimo lugar pelos mergulhadores, chamado Osprey Reef.
Estava todo mundo na expectativa, é um lugar repleto de enormes tubarões. Fizemos uma espécie de arquibancada natural para assistir a alimentação dos tubarões. Fomos nos acomodando nas rochas de forma circular, onde no centro seria despejado as carcaças de peixes para os tubarões.
Os enormes tubarões iam chegando na medida que o odor das carcaças se espalhavam pelo mar.
Achei um espetáculo a concentração de tantos tubarões, foi um dos cenários mais incríveis que já presenciei.
Os corais nessa região são muito bonitos e diferentes. É um paredão enorme colorido formado pelas algas e corais,  deixando as imagens sensacionais e exóticos
Tivemos a companhia de um cardume de barracudas.
Para voltar ao continente desembarcamos em Lizard Island, onde peguei um vôo de volta a Cairns.
Achei esse sobrevôo sobre os corais um verdadeiro espetáculo. Foram 4 horas de vôo até o aeroporto de Cairns.
Aproveitei que estava no aeroporto e comprei uma passagem até Sidney. O Centro é formado por prédios e praças, representando um mundo corporativo.
Aproveitei e visitei a Casa de Ópera e o Aquário de Sidney. chegando a ter mais de 650 espécies e mais de 6 mil peixes e outros animais aquáticos de toda a Austrália.
Visitei a torre de Sydney onde tem uma vista panorâmica de 360 graus.
Peguei o metrô para visitar Blue Mountain. Fica a oeste de Sydney. É uma região muito bonita, mas neste dia, o mal tempo atrapalhou bastante, mas consegui aproveitar a região.
Depois peguei um vôo para Melbourne.
Melbourne é a segunda Cidade mais populosa depois de Sydney. É um dos principais centros financeiros do País. Já foi considerado a quarta cidade mais cara do Mundo, empatando com Oslo na Noruega.
Peguei um ônibus para conhecer os 12 apóstolos. O trajeto foi beirando a costeira australiana. Mas no caminho o motorista parou para visitar algumas praias e num parque cheio de cangurus.
Depois peguei um vôo para a Tasmânia.
Decidi fazer um passeio de lancha beirando a costeira rochosa. Recebíamos um macacão pra nos protegermos da água e do frio, pois ventava muito.  O percurso foi muito bonito. O nome do circuito que fizemos chama-se bruny island.
Depois fechei um tour com uma Agência para conhecer outras partes turísticas da Tasmânia.
Na Tasmânia existem 2 passeios de lancha imperdíveis, muito bonitos, porém caros, em torno de U$250 cada um. Eles circundam as belas costeiras rochosas da Tasmânia. Ambos duram praticamente o dia todo, saindo cedo pela manhã. O nome que é dado a este passeio é Tasman Island, o outro se chama Bruny Island.
Nesse local haviam umas baleias, apesar de não conseguirmos avistá-las completamente foi um momento incrível do passeio.
No final do passeio da lancha visitamos uma prisão antiga desativada. O nome da Cidade é Port Arthur, onde eram levados os criminosos mais perigosos durante o século 19. A prisão foi desativada em 1897, 54 anos após ser inaugurada. As ruínas do presídio, no entanto, podem ser visitadas até hoje. O turista pode caminhar pelas celas, hospital e salas de aula.

Uma pequena cidade foi construída ao redor da penitenciária para dar a devida estrutura aos que trabalhavam ali. Casas, escola e igreja foram erguidos. A pedras usadas na igreja, por exemplo, foram lapidadas pelos detentos.
Depois peguei um ônibus para conhecer a outra parte da Tasmânia, a Cidade de Launceston.
Fiz um tour no Parque Nacional Craddle Mountain. Fiz um belo trekking até a parte mais alta, que fica a 1.545m do nível do mar e é a sexta montanha mais alta da Tasmânia.
Esse passeio foi feito por uma Agência. Não há guia, mas as trilhas são bem demarcadas. São vários roteiros no local, mas com agilidade se consegue conhecer tudo.
Senti falta de crampons para andar na neve. Tive receio de escorregar sem o solado de 12 pontas. Mas com o devido cuidado consegui atingir o topo e curtir o belo visual panorâmico dos lagos e das  montanhas
Depois voltei pra Sydney para aproveitar o bom tempo e conhecer um pouco mais sobre Blue Mountains. Desta vez consegui fazer excelentes trilhas com belos mirantes.
Há um mapa turístico que se consegue ter uma boa noção da dimensão do lugar e não se perder nas trilhas. Pois a região que engloba Blue Mountains é muito extensa. Seria preciso vários dias para percorrer todas as trilhas.
É na região de Blue Mountains que ficam as Three Sisters (Três Irmãs), formações rochosas que ganham colorações diferentes de acordo com a incidência da luz do sol
Entre os lugares que recomendamos não perder no passeio, estão as Three Sisters, uma formação que pode ser vista a partir do Echo Point. As Three Sisters tem mais 900m e, segundo a lenda aborígene, as três formações se referem a três irmãs que foram transformadas em pedra. É possível também fazer uma trilha em que você vai até a base das três irmãsvale muito a pena para se ter uma dimensão da grandiosidade dessas formações.
Não podia deixar de conhecer as Praias de Queensland, elas são muito bonitas. O percurso do vôo foi sensacional, o formato das praias lá de cima deixou um cenário incrível.
Peguei emprestada a bike do Hostel para conhecer a Cidade. Os australianos tem o hábito de investir em motor home. Há muitos campings espalhados. É praticamente uma casa ambulante. Há uma variedade de adaptações para dormir dentro dos veículos. Dá gosto de ver a infraestrutura dos carros e sua autonomia e independência.
Agendei um tour para conhecer Fraser Island por meio de um caminhão 4x4 adaptado para carregar os turistas. Somente 4x4 para enfrentar os areiões de Fraser Island. É considerada a maior ilha de areia do mundo, com seus 120 km de extensão.
Uma das grandes atrações dessa ilha é visitar os lagos de água doce.
O caminhão acabou atolando algumas vezes, deu bastante trabalho.
No final do dia pegamos a balsa para voltar ao continente .
Decidi fazer um tour de yatch em Fraser Island para conhecer outros lugares. O dia permaneceu ensolarado e perfeito. O porto é lotado de tudo que é tipo de veleiros e yatchs.
Paramos pra fazer um snorkel, a água estava bem gelada.
Pegamos um bote para conhecer a praia. O legal é que ele anda na terra. Há um motor que baixam as rodas e andam na areia. Sensacional o bote anfíbio.
Subimos uma duna para apreciar a bela vista panorâmica.
Remamos de caiaque num dos mangues.
Meu próximo destino foi Arlier beach na região de Whitsunday em Queesland.
Fiz um sobrevôo sobre as ilhas, que no total são 74 ilhas. A duração do passeio foi de aproximadamente 1 hora.
A parte mais incrível e surpreendente foi quando passou por cima dos recifes de corais. É impressionante tanta beleza num mar tão cristalino. Realmente inacreditável!
Terá uma noção porque a Austrália tem o maior recife de coral do mundo. É recife que não acaba mais, formando diversos desenhos para quem os vê de cima. As tonalidades de verde esmeralda é impressionante.
Airlier beach é uma Cidade litorânea bastante turística. Há diversos passeios e a vida noturna é bastante intensa, com muitos bares e shows.
Fiz um passeio imperdível com uma lancha enorme onde visitamos Whitesunday.
Fomos a praia fazer uma trilha  que dá o acesso mais próximo às areias branquinhas com suas águas cristalinas de Whitsunday. Esse é o mirante mais próximo que podemos chegar para a preservação do local.
Pra finalizar fizemos um belo snorkel num lugar riquíssimo em corais. As formações e variedades de corais eram vastíssimos. No final da tarde o mar estava um pouco agitado, por isso a visibilidade no momento não estava tão boa.
No dia seguinte peguei uma lancha para Hamilton Island, uma ilha bem próxima de arlier beach.
É possível conhecer tudo nesta ilha em praticamente num dia. Tem hotéis requintados e com belas paisagens. Na parte montanhosa, mais inóspita, há belíssimos mirantes.
Depois fui para Magnetic Island que fica em frente a Townsville em Queensland. O seu acesso é apenas por barco. Há lindas praias espalhadas em sua costeira. São várias praias, cujo o acesso é facilitado por meio de um mapa da região conseguido em qualquer hostel.
Para quem quiser ver como foi, estou deixando abaixo as minhas edições das filmagens.